A China é o país mais poluidor de todo o globo pois consome 28% de todo o combustível do mundo.
Em contrapartida, o compromisso de utilizar 35% de combustíveis não-fósseis em sua matriz elétrica fez com que o país se tornasse, nos últimos anos, não só num dos principais produtores, mas também um importante mercado para a energia solar.
Como o maior consumidor mundial de energia solar, a China está tentando superar os hábitos do passado, de queima de carvão, visando um futuro mais sustentável.
De acordo com uma pesquisa feita pela revista Nature Energy, o mercado chinês de energia chegou a um ponto em que a energia solar gerada em casa é mais barata do que a eletricidade gerada pela rede nacional.
Ela diz que a China é o maior consumidor mundial de eletricidade solar fotovoltaica (PV), com 130 GW de capacidade instalada a partir de 2017. A capacidade fotovoltaica do país deverá atingir pelo menos 400 GW até 2030, para fornecer 10% de energia primária.
Por outro lado, a relação entre radiação de superfície observada e emissões de dióxido de enxofre e carbono negro sugere que medidas de controle da poluição atmosférica combinadas com a redução do consumo de combustível fóssil permitiriam o aumento da radiação de superfície.